sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Como matar a iniciativa

Equipes inteligentes costumam ter líderes inteligentes. Líderes cientes da complexidade das relações do mundo de hoje, cada vez mais em busca de formas colaborativas de desenvolvimento, e que trazem na bagagem uma importante ferramenta: o estímulo à iniciativa. Mas também há aqueles que insistem em estilos limitados de liderança, baseados no “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, na coerção e medo ao invés da influência e respeito.

Para fertilizar a iniciativa dos liderados é preciso ter credibilidade. Ela é obtida pela coerência entre o que o líder fala e o que demonstra ser ao longo do tempo. Sua capacidade de pensar, sentir e agir em sincronia valida suas decisões junto ao grupo, inclusive as mais drásticas.

Ah, se todas as famílias soubessem que iniciativa se estimula desde a infância… A criação de ambientes de bloqueio à iniciativa, em especial em grupos que lidam com criatividade e inovação, inicia na não admissão de qualquer tipo de erro. Se é proibido errar, em especial em processos em desenvolvimento, a iniciativa se torna anêmica. Veja bem: eu escrevi processos em desenvolvimento. Um piloto de avião, no processo já desenvolvido que envolve seu trabalho, precisa reduzir a zero qualquer margem de erro.

O compartilhamento de informações também fortalece a iniciativa. Quando as informações ficam nas mãos de apenas alguns, em nome de pseudo-controles, o grupo busca a zona de conforto do “eu não sabia”. Um veneno para a iniciativa.

Pessoas com origens, culturas e vivências diferentes tendem a propor caminhos diferentes para a solução do mesmo problema. Quer enfraquecer ainda mais a iniciativa? Force todos a adotarem apenas um caminho: o seu.

Comunicação também faz diferença. Tom professoral, soberbo e nada afeito ao conhecimento que os liderados trazem consigo, promove a falência múltipla de órgãos da iniciativa. Dar aula não é o caminho. Promover o prazer da descoberta em cada nova situação, sim. “O que podemos aprender com isso?” é uma observação valiosa e poderosa.

Por último, para acabar de vez com a maldita da iniciativa, crie a regra psicológica de que ela cabe somente ao chefe, inclusive “tendo” ideias que um dia já foram de alguém do grupo. Este é o travesseiro que sufoca de vez moribunda.

Encerre o trabalho cavando duas covas: uma minúscula, para sepultar a iniciativa e outra, bem maior, para acomodar o ego do pseudo-líder.

Autor: Eduardo Zugaib

Fonte: Endeavor (http://www.endeavor.org.br/conteudo/artigos/como-matar-a-iniciativa)

Wikis para canalizar a criatividade coletiva e produzir inovação

Por Sérgio Storch (*)

O blog é a grande vedete da chamada Web 2.0. O título é merecido, pois permite que cada pessoa se expresse e atinja multidões de forma totalmente livre, sem controles editoriais. Os blogs são a base da grande revolução da desintermediação, e da derrubada dos muitos “muros de Berlim” que atravessam o caminho entre as pessoas.

wiki1

Porém, os processos de inovação requerem mais do que simplesmente a liberdade de cada indivíduo poder expressar suas idéias. Criatividade não é inovação, e sim apenas um de seus ingredientes. Para que idéias se transformem em resultados, novos produtos, novos processos e novos negócios, é necessário que as pessoas não apenas digam o que pensam, mas que elas se entendam, se coordenem e trabalhem de forma organizada.

Por séculos o papel de coordenação das ações humanas coube à organização hierárquica, que se mostrou muito eficiente em processos produtivos estáveis e localizados no mesmo espaço. A turbulência das mudanças do final do Século 20 está derrubando essa maneira tão confortável de se trabalhar (confortável porque permite aquilo que gosto de chamar de “síndrome de Noé”: noé comigo!). A noção de hierarquia (“manda quem pode, obedece quem tem juízo”) rima com a idéia de “cada macaco no seu galho”. Muita gente ainda vive, trabalha e se aposenta desse jeito. Mas esse mundo está acabando.

Coordenação, porém, é necessária, e nisso os blogs não ajudam muito. No entanto, os blogs irreverentes e criativos têm um irmãozinho bem comportado e que ajuda a colocar cada coisa no seu lugar, onde todos possam encontrar, usar e melhorar. É o wiki. O melhor exemplo, que muita gente conhece, é a Wikipédia, um dos cinco portais mais visitados na internet.

Muitas pessoas acham que wiki é para fazer enciclopédias, mas esa é apenas UMA das muitas aplicações do wiki que estão sendo descobertas. Outra aplicação que vem sendo muito adotada nas organizações mais inovadoras é o wiki para organizar e produzir colaborativamente todas as informações de um projeto (documentos, apresentações, links, pessoas, calendário, idéias, perguntas e respostas, fotos, atas, músicas, relatórios e tudo o mais que uma equipe produz e precisa utilizar).

O wiki pode substituir a hierarquia? Calma lá. Sozinho não, pois só informação não coordena nada. Não vamos endeusar as ferramentas. As pessoas são movidas por vontades e interesses. É preciso gente para coordenar gente.

O wiki é um AMBIENTE no qual pode haver uma dança das cadeiras o tempo todo entre quem coordena e quem é coordenado. Equipes podem escolher seus “chefes” dinamicamente, conforme o conhecimento e iniciativa de cada um. É um ambiente que estimula o empreendedorismo numa organização ou numa rede de pessoas. O desafio que temos nos processos inovativos é gerar novas regras de comportamento que levem a uma dinâmica interpessoal e tira proveito dessas novas mídias para acelerar a inovação.

Vamos experimentar inovando no próprio projeto Faça Diferente?

(*) Sérgio Storch é consultor credenciado do Sistema Sebrae, para projetos de gestão do conhecimento, inteligência coletiva e mídias sociais. É presidente do pólo SP da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (www.sbgc.org.br) e escreve sobre esses assuntos no blog “Vou Vivendo” (www.sergiostorch.com).

Fonte: Faça Diferente (http://www.facadiferente.sebrae.com.br/2009/02/03/wikis-para-canalizar-a-criatividade-coletiva-e-produzir-inovacao/)


8pen reinventa teclado para smartphones

8pen reinventa teclado para smartphones

8pen reinventa teclado para smartphones

Empresa usou a criatividade para solucionar o velho problema de digitar em teclados pequenos e pouco confortáveis

Segunda-feira, 01 de novembro de 2010 às 15h33

Os teclados disponíveis nos celulares touch screen, e até os teclados QWERTY, são bem menores que os convencionais e dificultam a vida de pessoas com mãos grandes ou um pouco desajeitadas. Apesar dos smartphones terem se tornando grandes sucessos, eles trazem teclados pouco confortáveis, e essa é uma opinião unânime. Para solucionar este problema, a 8pen está tentando introduzir uma forma completamente nova de pensar. Para a empresa, a organização do teclado deve ser totalmente diferente nos celulares, uma vez que ela foi criada para outro tipo de interação.

No começo, o novo teclado da 8pen pode parecer um pouco complicado, mas a linha de raciocínio é inteligente e com um pouco de treino deve ser absorvida por todos. Quer entender como ele funciona? Veja o vídeo abaixo e vá treinando em casa, pois o 8pen estará disponível para aparelhos com Android 2.2 a partir desta terça-feira (02).



Fonte: Olhar Digital (http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/8pen-reinventa-teclado-para-smartphones/14613)

Cientistas criam sistema capaz de teletransportar imagens

Paloma Oliveto - Correio Braziliense

Publicação: 04/11/2010 09:31 Atualização:

Nasser Peyghambarian, principal pesquisador do estudo, diz que sistema tem aplicação poderosa (Universidade do Arizona/ Divulgação )
Nasser Peyghambarian, principal pesquisador do estudo, diz que sistema tem aplicação poderosa
O cientista Nasser Peyghambarian evoca a célebre cena do filme Guerra nas estrelas na qual o robô R2-D2 projeta uma imagem em três dimensões da princesa Lea, que transmite uma mensagem à trupe de Luke Skywalker. Essa passagem, que na década de 1970 seria inimaginável longe das telas do cinema, está prestes a virar realidade, garante o professor e pesquisador da Universidade do Arizona. Graças a uma nova tecnologia de imagens holográficas desenvolvida na Faculdade de Ciências Óticas, em um futuro próximo objetos e pessoas poderão viajar de um canto a outro do mundo sem qualquer tipo de deslocamento.

Publicado na capa da edição de hoje da revista especializada Nature, o resultado do projeto norte-americano é um sistema que capta e transmite imagens em três dimensões praticamente em tempo real. Para os autores do estudo, as aplicações da nova tecnologia poderão ser enormes, desde a publicidade até a telemedicina. Em uma webconferência de imprensa, Peyghambarian lembrou que, há dois anos, a mesma Nature publicou um artigo no qual sua equipe descrevia um aparelho de 12cm capaz de gerar uma imagem — de uma só cor — a cada cinco minutos. “Nos últimos dois anos, conseguimos reduzir a velocidade de transmissão de cinco minutos para poucos segundos. E temos também outras cores e mais perspectivas”, explica. Embora o experimento descrito na Nature só tenha transmitido imagens em verde, a equipe já está desenvolvendo uma tecnologia multicolorida.

O novo sistema é baseado em um polímero fotorrefrativo, aparelho que pode atualizar imagens holográficas rapidamente, o que trouxe maior realismo à transmissão tridimensional. Os sinais são enviados, e o laser os decodifica no display fotorefrativo, projetando a imagem em três dimensões e quase em tempo real, com um atraso de apenas dois segundos.

“Esse avanço nos deixa um passo mais perto do último objetivo da holografia realística: imagens de alta resolução, totalmente coloridas, do tamanho de um ser humano e que podem ser enviadas em velocidade rapidíssima de uma parte do mundo a outra”, comemora Pierre-Alexandre Blanch, um dos autores do estudo. “A descoberta abre novas oportunidades na área ótica, como um meio de transporte de imagens em tempo real. Um sistema como esse pode ter um importante impacto na telepresença, na telemedicina, na engenharia de design e na fabricação de produtos, entre outras aplicações. É um resultado tremendamente importante”, considera Lynn Preston, diretor do Centro de Pesquisa em Engenharia NFS, que ajudou a financiar o projeto.

Sem óculos

Em entrevista ao Estado de Minas por e-mail, Peyghambarian explica que, até agora, não existem tecnologias tridimensionais que criem um ambiente realístico, apesar dos avanços do cinema 3D, que encanta os telespectadores com objetos que parecem saltar da tela. Segundo o cientista, os filmes tridimensionais oferecem apenas duas perspectivas: cada uma captada por um dos olhos. Além disso, são necessários óculos especiais, equipamento dispensável no caso da técnica descrita na Nature. No experimento, o objeto foi filmado por 16 câmeras, que registravam a imagem em diversos ângulos, permitindo que o display fotorefrativo a decodificasse em 16 diferentes perspectivas.

“No nosso caso, demonstramos 16 perspectivas, mas essa tecnologia tem capacidade de mostrar centenas de perspectivas, então é muito próximo do que os humanos podem ver ao seu redor, no dia a dia”, afirma o cientista. "Os humanos foram feitos para enxergar coisas em três dimensões. Quando você move sua mão para a direita, para a esquerda, para cima ou para baixo, você enxerga em diferentes perspectivas. O que demonstramos agora é algo muito semelhante a uma imagem real.”

O sistema, embora represente um grande avanço comparando-se à pesquisa de dois anos atrás, precisa ser aperfeiçoado até que uma cena como a de Guerra nas estrelas torne-se não só possível, mas corriqueira. De acordo com Peyghambarian, a equipe de pesquisadores está trabalhando em ajustes, como a redução ainda maior da velocidade, que passará de quatro segundos entre transmissão e decodificação para frações de segundos. A resolução da imagem também precisa ser maior, assim como o sistema de cores. "Quando fizermos as alterações que faltam, estaremos diante de objetos tão reais que tentaremos pegá-los no ar", garante.


Entrevista/Nasser peyghambarian


Qual é a maior diferença entre a tecnologia que os senhores apresentaram em relação ao 3D e à telepresença?

Se você assistir a um filme em 3D, você só consegue enxergar em duas perspectivas, o que significa que há uma polarização de um olho e uma polarização do outro. Assim, você pode ver e perceber o objeto no ar. Mas a partir de duas perspectivas apenas. No nosso caso, são diversas perspectivas. Em outras palavras, a pessoa sentada diante de uma mesa pode olhar o holograma que parece estar realmente em cima dessa mesa. Você vai ver, tentar pegá-lo, mas ele não estará lá. Outra pessoa sentada na outra ponta da mesa, verá a imagem em outra perspectiva, assim como quem está sentado de lado. Isso significa mais realidade ao objeto. No dia a dia, vemos centenas de perspectivas na natureza, e a nossa tecnologia é o que há de mais próximo disso. O que temos hoje na telepresença são imagens em alta resolução, mas sem profundidade. Ou seja, não é holografia, não é a verdadeira telepresença, pois você não tem todas as perspectivas do objeto, não pode ver de frente, de trás, de lado...

Quais as principais aplicações da tecnologia, além da telemedicina?

Em uma cirurgia, as câmeras estarão ao redor do paciente, então médicos de diferentes partes do mundo poderão participar, vendo as coisas exatamente como se estivessem lá. Além disso, vemos muitas aplicações, incluindo, por exemplo, o processo de design de produtos. O engenheiro ou o desenhista industrial pode fabricar o holograma de um novo carro, observar o modelo e ir fazendo mudanças, sem gastar muito e de forma rápida. Na publicidade, o sistema holográfico vai chamar mais a atenção do consumidor, pois a pessoa pode olhar o produto de vários ângulos. Na área da telepresença, essa pode ser uma aplicação muito poderosa. Você não precisará mais viajar quilômetros pelo mundo, então você economiza energia, meio de transporte e recursos, participando de um evento apenas sentando no seu escritório. Há muitas aplicações que nem conseguimos pensar agora, mas, assim que a tecnologia estiver disponível, as pessoas vão criar novas aplicações para ela. Por enquanto, acredito que as maiores aplicações serão nas áreas de telemedicina, telepresença e entretenimento.

Quando essa tecnologia estará disponível para comercialização?

Esse sistema precisa ser melhorado para ser comercializado. Atualmente, a velocidade de captação e geração de imagens é de dois segundos, temos de aumentar a velocidade e conseguir fazer isso em frações de segundo, se quisermos explorar toda a capacidade dessa tecnologia. Também precisamos aumentar o tamanho das imagens. O que conseguimos hoje são imagens de 17 polegadas, mas, se você quiser organizar uma teleconferência em 3D, vai precisar de pelo menos 20cm. A capacidade de cor e a sensibilidade do material também têm de melhorar.

Fonte: Jornal Estado de Minas (http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2010/11/04/interna_tecnologia,190332/cientistas-criam-sistema-capaz-de-teletransportar-imagens.shtml)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Brasil deve buscar em favelas inspiração para inovar, diz 'Economist'

A revista britânica Economist diz, em edição publicada nesta quinta-feira, que o Brasil deve buscar inspiração nas suas favelas para criar produtos e negócios mais inovadores. Em vista à favela de Heliópolis, em São Paulo, o correspondente da revista elogia a criatividade de comerciantes locais: “Mulheres vendem produtos de limpeza caseiros nos barracos. Homens fazem cadeiras com caixas. Uma loja chamada MecFavela vende hambúrgueres.”

No entanto, a revista diz que, “embora a distância entre essa economia informal e a formal esteja se reduzindo, ela permanece imensa. Muitas empresas ignoram os habitantes de Heliópolis e o governo continua a considerá-los mais vítimas potenciais do que promissores empreendedores”.

Euforia

Citando o sucesso mundial de empresas brasileiras como Embraer, Vale e Marcopolo, a Economist diz que os empresários nacionais vivem um momento de “euforia”, com a expectativa de que a economia cresça mais de 7% neste ano.

Mas a revista diz que as “companhias brasileiras estão fazendo bem menos do que suas rivais na Índia e na China para dominar a arte de produzir mercadorias baratas para as massas”. Segundo a publicação, produtos e serviços inteligentes para os pobres abundam no país, mas a maior parte é concebida no exterior.

“As (empresas) campeãs brasileiras estão aplicando menos engenho para produzir mercadorias para o mercado local do que para o global”, diz a revista.

Investimento em pesquisa

A Economist diz que, em 2009, o país caiu 18 postos no ranking de inovação do instituto Insead (foi de 50º para 68º da lista) e que a proporção de produtos brutos exportados foi a maior desde 1978. A revista lista como entraves à inovação no país o baixo investimento governamental em pesquisa (1,1% do PIB; a China investe 1,4%, e o Japão, 3,4%) e a burocracia.

“Os brasileiros se orgulham de sua habilidade para driblar regras bobas – eles o chamam de jeitinho. (...) Mas todo esse tempo gasto em encontrar formas de contornar regras burras seria melhor empregado à inovação em escala global”, diz a publicação.


Fonte: Estaminas ( http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2010/11/18/internas_economia,193338/brasil-deve-buscar-em-favelas-inspiracao-para-inovar-diz-economist.shtml)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lei do Bem: Poucas empresas no país se utilizam da lei dos incentivos fiscais

Domingos Orestes Chiomento
Presidente do CRC SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo)

Às vésperas do aniversário de cinco anos da Lei nº 11.196, regulamentada em 21 de novembro de 2005, muitos empresários brasileiros continuam não aderindo à conhecida "Lei do Bem" por falta de informação. Esta Lei é assim denominada por criar incentivos fiscais para as empresas que desenvolvem inovações tecnológicas.

De acordo com informações do MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia), menos de 650 empresas utilizam a Lei de incentivo à inovação, quer na concepção de produtos, quer no processo de fabricação ou agregação de novas funcionalidades ou características a um determinado produto ou serviço.

Dados do relatório anual da utilização dos incentivos fiscais ano-calendário 2009, produzido pelo MCT, especificam que 635 empresas estão cadastradas na Lei do Bem, porém isso não significa que todas elas utilizam as vantagens. O resultado revela que poucos empresários conhecem e tiram proveito dessa legislação, uma vez que esse número representa menos de 10% do universo das 6 mil empresas que poderiam se candidatar aos benefícios legais. A maioria delas desconhece os procedimentos para a concessão e as formas de utilização dos recursos disponíveis.

Leia o artigo completo no site www.techoje.com.br

Relatório da Unesco aponta Brasil como 13º maior produtor de ciência

A contribuição do estado para o gasto com pesquisa e desenvolvimento em 2007 superou países como Chile, Argentina e México. (Fonte: G1 - 11/11/2010)

O Brasil é o 13º maior produtor de ciência do mundo, segundo dados de um relatório da Unesco. A classificação leva em conta o número de artigos científicos publicados por cada país, sendo que o Brasil chegou, em 2008, a 26.482. Na contagem mundial, a participação brasileira no total de estudos foi de 0,8% em 1992 para 2,7% em 2008.

Para o órgão da ONU, a estabilidade econômica do país entre 2002 e 2008 e o aumento no número de doutores – de 554, em 1981, para 10.711, em 2008 – foram os principais motivos para a melhora no desempenho brasileiro no setor científico.

Entre 2000 e 2008, o gasto do governo brasileiro com pesquisa e desenvolvimento subiu 28%, passando de R$ 25,5 bilhões para R$ 32,8 bilhões. Mesmo assim, a expansão da ciência brasileira não acompanhou o ritmo da economia, já que a razão entre o gasto com pesquisa e o PIB brasileiro, no mesmo intervalo, foi de 1.02% para 1.09%.

Confira a matéria completa em http://migre.me/2fKrB

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Seminário Mineiro de Propriedade Intelectual

Seminário Mineiro de Propriedade Intelectual

Com o objetivo de ampliar a conscientização do público sobre o assunto, o evento marca a parceria do CEMEPI com instituições como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o IEL/FIEMG, a Editora Del Rey, a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), o United States Patent and Trademark Office (USPTO), o UNI-BH, a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG), a Universidade Cândido Mendes e a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O Seminário é patrocinado em 2010 pela Usiminas.
http://www.cemepi.org.br/